sexta-feira, 8 de abril de 2011

Massacre em escola carioca não tem precedentes no Brasil

É a primeira vez que uma escola brasileira é o cenário de uma tragédia deste tipo. Nesta quinta-feira, um homem invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro e abriu fogo, deixando onze crianças mortas e quase trinta feridos. O atirador cometeu suicídio ao se ver encurralado pela polícia.

Outros episódios de violência em escolas já foram registrados no país. Há pouco menos de um mês, por exemplo, um adolescente entrou armado com um revólver calibre 38 na Escola Estadual Maria Amélia Guimarães, na periferia de Belo Horizonte, e deu um tiro dentro da sala de aula, após desentendimento com outros alunos. Em outro caso, ocorrido há cerca de três anos, um homem invadiu uma escola estadual em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e baleou três jovens. Nenhum desses casos, porém, se compara ao ocorrido nesta quinta-feira no Rio.
É preciso ir a outros países para encontrar tragédias semelhantes, como a da escola Columbine, nos Estados Unidos, talvez a mais conhecida delas. Em 1999, dois estudantes mataram 13 colegas e feriram outros 25 na instituição que fica no estado do Colorado. Em 16 de abril de 2007, outro massacre - desta vez no Instituto Politécnico da Universidade Estadual de Virgínia, instituição mais conhecida como Virginia Tech. O atirador, nesse caso, foi o estudante sul-coreano Cho Seug-hui, que matou 32 pessoas, entre colegas e professores.
Há dois anos, na Alemanha, um adolescente abriu fogo contra alunos e funcionários de um escola próxima a Stuttgart, onde havia estudado, matando três professores e nove alunos. Já a Finlândia assistiu a duas tragédias em menos de um ano. Em 2007, um homem invadiu uma escola e matou oito pessoas a tiros e, poucos meses depois, um atirador disparou contra crianças de um jardim de infância matando 10 pessoas.

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